— Como passou a gostar de uma terra onde tudo era tão mau? ( em plena II Guerra Mundial )
— Não era tudo mau. As pessoas eram boas. Aliás, eu apaixonei-me pelos costumes dos portugueses. Era gente educada, com bons princípios. Marcou-me muito ver os filhos, alguns já casados, a pedir a benção aos pais. Quando iam embora ou chegavam a casa, diziam: 'Dê-me a sua benção, meu pai'; e o pai respondia: 'Deus te abençoe, meu filho'. Que coisa bonita!
— Em sua opinião, a que se deve a drástica redução das vocações religiosas?
— A educação familiar, hoje, é muito diferente da de antigamente. No meu tempo, uma jovem solteira não chegava a casa à meia-noite, ou depois. Os pais não lho permitiam. É apenas um exemplo. Mas eu penso que a diminuição das vocações se deve sobretudo a isso, à educação familiar.
— Quantos terços já rezou?
— Não faço ideia, mas felizmente não foram poucos. Agora, que só rezo como e durmo, rezo nove terços por dia. Por várias intenções: pela Casa Sacerdotal e pelos sacerdotes doentes; pelos benfeitores; pelas irmãs falecidas; pela minha familia; pelas intenções que nos foram encomendadas; e aí por fora! São pelo menos nove.
[ Fonte: entrevista 'Irmã Carmen' Braga Casa das Servas de Jesus, Domingo Correio da manha semana 09.08 até 15.08.15 p. 34 e 35]
Conclusão: Oração da manha e da noite e terço em familia, pai, mai, avós, filhos, filhas, todos reunidos.
Monday, 10 August 2015
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